6 Dicas Definitivas para Sair das Dívidas
É difícil encontrar, ao nosso redor, uma pessoa que nunca teve uma dívida e dificuldades para pagá-la, não é mesmo?
Infelizmente, só damos atenção a elas quando a nossa situação financeira fica complicada.
Mas o que fazer, então, quando chegamos neste ponto? Qual é a solução para se livrar das dívidas do modo mais fácil e sem tanto sofrimento? Confira dicas essenciais:
1) Anotar Todos os Gastos e Recebimentos:
O primeiro passo para que você possa se livrar das dívidas, é fazer o levantamento de todas as entradas e saídas do seu dinheiro!
Como diz a frase: “Se você não pode medir, você não pode gerenciar.” (Peter Drucker)
Então vamos lá! Anote todas as fontes de renda que você tem, como: salário, pensão, aposentadoria, aluguel, etc, e todos os seus gastos, não se esquecendo dos gastos menores como gorjetas, taxas de banco e cafezinhos, por exemplo.
2) Classificar suas Despesas em Categorias:
Todas suas despesas devem ser classificadas em categorias e sub-categorias.
As categorias descrevem onde você gasta o seu dinheiro.
Liste tudo em uma planilha ou anote em um papel, uma abaixo da outra.
Segue abaixo alguns exemplos práticos:
• Alimentação
• Educação
• Transporte
• Saúde
• Lazer
• Contas
Agora defina limites de gastos para cada categoria.
Depois vá preenchendo conforme os gastos forem ocorrendo, mas verifique semanalmente se o limite que você definiu, está sendo cumprido.
3) Corte as Despesas em Excesso:
Corte primeiro os pequenos gastos supérfluos (aqueles que não afetam o bem-estar e autoestima da família).
Um erro muito comum é querer diminuir muito o lazer para gastar menos. Não faça isso, ter lazer é fundamental para mantermos nossa qualidade de vida. Você pode diminuí-los somente se eles forem muito exagerados, mas nunca corte completamente. Não adianta cortar o cabelereiro da mulher ou o futebol do homem no fim de semana, se isso for muito importante para ambos. Mas certamente é possível reduzir gastos com supermercado, luz, telefone, etc.
Quanto mais gastos você cortar, sem prejudicar a sua qualidade de vida, mais rápido poderá se livrar das dívidas.
Uma forma muito inteligente para fazer isso é salvar dinheiro.
Preste muita atenção nessa dica, pois é muito valiosa!
Salvar dinheiro é tirar o dinheiro do “consumo tolo”, por exemplo: cancelar assinaturas de TV com centenas de canais, se você só utiliza alguns.
Comprar pizza e assar em casa, fazer um jantar você mesmo, etc; fazendo isso você não deixa de fazer o que você gostaria e ganha o dinheiro que seria gasto, saindo para comer fora. É muito importante a colaboração de todos da família, assim poderá ser criado o hábito de consumo consciente e inteligente, não somente para este momento de dificuldade, mas para toda a vida.
4) Criar uma Reserva de Emergência:
Primeiramente, vamos entender o que é uma Reserva de Emergência e qual a importância em ter uma.
Por mais que você se planeje, é impossível prever os chamados gastos extraordinários, não é mesmo? Uma reserva (ou fundo) de emergência nada mais é que uma reserva financeira que você constrói para se proteger de imprevistos ou de meses onde a
entrada de recursos foi abaixo do esperado. Esses imprevistos podem ser desde problemas no carro, despesas médicas inesperadas ou gastos no começo de ano por exemplo.
Onde o dinheiro deve ser aplicado? Defina um valor fixo mensal que você irá investir na sua reserva, inicialmente pode ser constituída com pelo menos 10% da renda para cobrir possível imprevistos futuros.
A reserva de emergência deve ser mantida de forma muito líquida e conservadora. A intenção não é obter o máximo de rendimento, mas estar guardada num local seguro, que não ofereça riscos de perdas e que possa ser sacada assim que necessário.
Para tanto, o mais indicado é que esteja investida num fundo de renda fixa ou tesouro Selic.
O acesso a esse dinheiro deve ser único e exclusivamente para situações que fogem ao controle e deve ser reposto, tão logo sua situação tenha sido normalizada.
5) Calcule o Tamanho de Todas as suas Dívidas e Renegocie:
Seu primeiro passo agora, deve ser mapear sua situação.
Você pode consultar se seu CPF está incluído na lista de inadimplentes, pois tanto o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) quanto o Serasa disponibilizam a consulta online gratuita.
Peça à empresa ou ao banco que concedeu o empréstimo um demonstrativo com os valores discriminados da dívida total.
O ideal é ter os documentos com os valores de todas as dívidas adquiridas, assim você terá noção do valor total que deverá pagar e poderá traçar um plano adequado para quitar tudo.
Avalie quais são as taxas e valores cobrados junto com as dívidas. Veja se todas as cobranças estão dentro do estabelecido no contrato, inclusive a taxa de juros. É possível que haja cobranças indevidas.
Caso tenha dificuldade em fazer essa avaliação, procure especialistas ou órgãos de defesa do consumidor para ajudar.
Com os valores da dívida em mãos, retorne ao local em que ela foi adquirida e peça uma renegociação. Chore por descontos, melhores juros e prazos maiores, pois o credor
sempre tem interesse em receber o dinheiro.
Se necessário, busque também alternativas em diferentes instituições financeiras que lhe propicie o pagamento através de taxas de juros menores e prazos maiores, e que caibam em seu orçamento.
Os empréstimos pessoal ou consignado, oferecem as menores taxas de juros. Porém, somente utilize esse tipo de empréstimo de forma organizada e planejada e nunca para aumentar o consumo ou como complementação a sua renda.
Negociar as Dívidas, principalmente as Atrasadas: Dívidas atrasadas também podem ser renegociadas com o credor, principalmente se o seu nome estiver “sujo”. Após criar uma folga no seu orçamento, procure o credor para propor um alongamento do prazo, com redução do valor das parcelas e dos juros, ou mesmo um desconto para quitação à vista. Ciente de quanto pode pagar por mês, é possível já fazer a proposta adequada às suas possibilidades.
A renegociação pode ser feita por conta própria ou com a ajuda de um órgão de defesa do consumidor. A Serasa Experian lançou recentemente um serviço que permite ao credor fazer a proposta de renegociação ao devedor pela internet. Caso aceite, o devedor não precisa fazer mais nada, apenas imprimir o boleto e começar a pagar sob as novas condições.
Dica Extra: Use os recursos que entrarem para amortizar ou quitar dívidas.
Quem tem dívidas de valores pequenos, ainda que em atraso, pode tentar quitá-las ou amortizá-las com algumas fontes de recursos extras. A entrada do 13º salário é sempre uma boa oportunidade, para quitar dívidas no cheque especial e no cartão de crédito. Vender 10 dias de férias também é uma opção para começar o novo ano com tranquilidade.
Além disso, para quem mora no estado de SP é possível aproveitar para utilizar os créditos da Nota Fiscal Paulista e da Nota Fiscal Paulistana para abater o IPVA e IPTU, deixando o bolso mais leve no começo do ano.
6) Eduque-se Financeiramente:
Com as dívidas encaminhadas, é preciso cuidado para não entrar outra vez no vermelho. Não adianta nada renegociar e já começar a fazer novas dívidas. Terminou de pagar, é preciso seguir o orçamento e não fugir do que está previsto nele.
Organize-se: faça orçamento mensal e anual. Use o cartão de crédito de forma inteligente, para organizar as finanças e pagamento das contas mensais. Pague sempre todo o valor da fatura, e não somente o valor mínimo. O cheque especial nunca deve ser utilizado, para isso que serve a reserva de emergência!
Reúna a família para que tenham conhecimento sobre educação financeira, mas não só para falar dos gastos que terão que ser cortados, e sim, para falar dos sonhos que essas pequenas economias podem proporcionar a médio ou longo prazo: casa própria, viagem em família, carro.
Pense onde você pode economizar, dentro da sua casa, por exemplo: Uma televisão em stand by, consome R$ 6,00 por mês. Não custa nada, alguém da família tirar o plugue da tomada.
É uma troca, poupar para realizar sonhos.
Esse ciclo da saúde financeira deve ser criado. Inadimplência é falta de organização.
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Grande abraço do seu amigo William Hunt.